A abordagem sistêmica, que está sendo muito usada para diagnósticos e correção de rota em organizações de diversos portes, é ainda mais recomendada para empresas familiares.
Já nos sistemas organizacionais, regidos exatamente pelas mesmas leis, existem diferenças sutis quanto aos sistemas familiares, mas que, por inconsciência ou desconhecimento de como essas ordens funcionam, acabamos desrespeitando e enfraquecendo as relações, mesmo com as melhores das intenções.
É como se lidássemos com os dois sistemas, o familiar e o organizacional, entrelaçados por padrões antigos estabelecidos e de difícil compreensão e não nos afastássemos para, com um olhar de fora, isento, podermos observar como esse sistema está atuando.
A abordagem sistêmica traz à tona justamente essa parte inconsciente que não conseguimos enxergar por fazer parte do todo. Normalmente as pessoas se surpreendem com o que conseguem identificar e – mais do que isso – sentem que algo se encaixa, quando o sistema nos mostra a essência do que está encoberto, através de uma questão, seja um conflito, dificuldades com o mercado ou fornecedores. Ou seja, sejam elas internas ou externas.