Revista The Economist: O Brasil decola


A revista semanal britânica “The Economist”, uma das mais conceituadas do mundo, estampou o Cristo Redentor, cartão-postal do Rio de Janeiro, na capa de sua edição da segunda semana de novembro. O motivo que levou o Brasil a virar pauta da revista foram os grandes resultados econômicos que temos conseguido por aqui em plena “crise” mundial.

A “The Economist” disse: o Brasil não evitou a recessão, mas foi o último a entrar nela e o primeiro a sair. Para se ter uma ideia, em setembro, tivemos o menor índice de desemprego do ano e cerca de 252 mil empregos formais foram criados no país. Com a proximidade do Natal e das festas de final de ano, as expectativas são ainda maiores, principalmente na criação de novas vagas. As áreas de comércio e serviços são as que mais contratam nesse período, e esses setores esperam aumentar em 15,5% seu faturamento em 2009 comparado ao do ano passado.

Os britânicos ressaltaram na matéria que o Brasil sempre foi “o país do futuro”, mas que agora, ao que parece, estamos decolando e crescendo em um ritmo bem acelerado. As tendências apontadas pela revista são ainda melhores. Com a exploração do Pré-Sal e a exportação de commodities, que está aumentando cada vez mais, a economia deve seguir crescendo no ritmo dos 5% ao ano.

A The Economist acredita na previsão de que, depois de 2014, o Brasil deverá se tornar a 5ª economia do mundo. Ela também cita os problemas estruturais que ainda existem no Brasil, mas não nega que o mercado de trabalho está melhorando assim como a economia do país. As áreas de tecnologia, agronegócios e meio ambiente/sustentabilidade, por exemplo, são as que estão mais em alta no Brasil, o que facilita na hora de conseguir uma vaga. A tendência é de uma “decolagem” para o crescimento e, nesse caso, a realidade fica muito mais otimista para a criação de empregos.

Imagem: Capa da Revista The Economist